One face among the many, I never thought you cared.

AHHH...

Desfaz-se o tempo em rotinas e vontades
Em projectos e verdades
Em desgostos que se alastram
Em vestígios distorcidos
De nascentes que encontramos
E é sempre quando seca que
Tudo se tem que se agarrar
Tudo o que faz fugir
E a verdade passa a estar
No fundo dum copo cheio do que se quer ser
E a beata no chão que faz os olhos arder
É a nova moda das crianças que ainda estão a aprender
Como têm que estar
e andar
e beber
e dançar
e comer
e falar
e ouvir
e sentar
e sorrir
pra saber existir
aahh...

Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer

Desfaço-me em pedaços,
em retratos em…
Mentiras que trocámos
e abraçámos, sim
Fugimos, mas voltámos
E o que presta,
o que
Resta em nós…
Num fim de festa onde…
Todos sabemos quem somos
Ou quem não se quer lembrar
Ou quem precisa de estar
Perdido noutro sonho
A mesma noite,
o mesmo copo,
O mesmo corpo,
a mesma sede que não sabe secar
Onde se encontra sem se procurar
Onde se dança o que estiver a tocar
Muito fumo
muito fogo
muito escuro
Quando somos o que queremos
Quase somos o que queremos
Quase fomos o que queremos
aahh…

Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer

Quase fomos o que queremos
Quase somos o que queremos
Quase fomos o que queremos
Quase somos o…

aahh
Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer
Só eu sei ver o sol nascer

1 comentário:

Anónimo disse...

Toranja é toranja.

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