One face among the many, I never thought you cared.

« It's not like you to say sorry »

« Não me olhes assim, continuo a a ser quem fui!» Preciso dormir. Preciso nunca mais acordar. Enrolar-me nos cobertores e ficar assim durante dias, meses, anos, quem sabe, e fingir que não existe mais mundo para não poder pensar nele. O sono nunca mais acabaria, quando acordasse, voltar-me-ia para o lado contrário e voltaria a adormecer. Vá lá, deixem-me cair na minha cama e nunca mais acordar. Não teria mal nenhum, nem sequer poderia ser considerado suicidio. É uma pausa, e as pausas nunca mataram ninguém...


« Também eu queria parar...
chorar...
cair...
p'ra me levantar
p'ra te puxar
te fazer sorrir!
não voltar a cair...»


Mas o sono não vem mais. Acabou. O vazio é enorme, preenche-me com todo o seu nada. « P'ra quê fingir? Porquê mentir? E remar na dor? Achas que ninguém vê?... » Cansei. Cansei tanto que nada mais sei fazer. Ao menos se pudesse « parar... chorar... cair... » Ao menos se pudesse amar. Ao menos se pudesse tirar uma conclusão. Quanto menos amo, mais sofro, menos faz sentido, mais me castigo, mais bebo, mais doente fico. Por favor, pára. Desaparece. Vai-te embora e não voltes mais, nem quando me sentir culpada e te peça para voltar...



« Só eu sei ver o sol nascer. »




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