One face among the many, I never thought you cared.

Era uma vez um tótó.


Um tótó é aquele que dizemos ser tudo menos um tótó. Um tótó pode ter um nome qualquer, desde que estejamos apaixonadas por ele. Por vezes, reparamos que ele é um tótó e é nesses momentos que ficamos a saber que é, de facto, um tótó.
Um tótó não tem de ser aquele tipo de óculos muito, muito graduados, que só tem duas camisas lisas (e limpas), de pele mole e branca, que passa a vida a ler, um comum « marrão ».
- Um tótó pode ser tudo isto, mas para o ser realmente, terá de ser também provocador e arrogante, achar que é o máximo e andar com todas as raparigas do bairro. O verdadeiro tótó finge ser uma coisa que não é.
Um tótó corre atrás das comprometidas, por ter mais piada. Renega as que o querem, porque acha-se demasiado importante para se entregar a alguém. Um tótó acha que tem piada, e não a tem, são aquelas que gostam dele, as únicas que se riem das suas graças. Usa frases feitas para se afirmar. Faz coisas que nunca faríamos. É tão idiota, que por vezes ficamos com vergonha na rua de andar com alguém assim. Um tótó pode fazer-nos chorar mais vezes que o costume. Um tótó não é necessariamente qualquer homem por quem nos sentimos atraídas, mas é aquele que se cala e não sabe lidar com a situação, nem pelo bem, nem pelo mal. E continua a usar-nos, porque continuamos a ser demasiado tótós para ignorar um tótó.
Um tótó geralmente não sai de casa da mãe antes dos 20.
Um tótó diz, sou tão hetero que até visto t-shirts rosa



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